domingo, 7 de março de 2010

Gabarito de Sociologia (apostila II)

Tarefa Complementar (página 07)
1)A resposta é livre e pode resultar tanto de uma reflexão pessoal quanto de um amplo debate com a turma.
Tarefa Complementar (página 12)
1) As mudanças são inúmeras. A emancipação feminina éuma delas. Graças a ela, mulheres do mundo inteiro têm conquistado, em maior ou menor grau, espaços antes “reservados”
aos homens.
2)Não há resposta fechada. É interessante ver o que os alunos têm a dizer sobre isso; afinal, eles são “os jovens de hoje”. É provável que muitos falem das dificuldades de um posicionamento, diante de um sistema que prontamente absorve atitudes contestatórias, transformando- as em produtos (como o “punk de butique” ou o “hippie chique”, por exemplo). Também é possível que eles digam que a contestação não é mais tão necessária, uma vez que têm mais liberdades que os jovens daquelas décadas.
Leitura Complementar (página 12)
1)A “indústria cultural”, sobretudo a “publicidade”, que desperta “a mimese compulsiva dos consumidores, pela qual se identificam às mercadorias culturais que eles, ao mesmo tempo, decifram muito bem”.
2) São possíveis respostas negativas ou positivas. O importante é que os alunos mostrem que compreenderam o significado da expressão e consigam justificar sua resposta.
Tarefa Mínima (página 16)
1)Nos versos de Vandré, faz-se uma referência às Forças Amadas por meio de palavras como “soldados”, “armas” e “quartéis”. Ao dizer que os soldados podem “viver sem razão” e ser “amados ou não”, a canção coloca em xeque a autoridade dos ensinamentos militares, a ponto de
considerar “perdidos” os soldados que julgam ser nobre “morrer pela pátria”. Dessa maneira, Vandré condena abertamente o poder de coerção social dos militares, uma vez que a instituição por eles representada ensinaria lições que, segundo ele, não devem ser seguidas.
Tarefa Complementar (página 17)
1)Talvez a principal transformação seja a que diz respeito à estrutura de poder: a figura do patriarca praticamente desapareceu, e a mulher ocupa, cada vez mais, papel central nas famílias. Também há que se observar o surgimento de outras formas de organização familiar, alternativas ao modelo “casal com filhos”. Os alunos ainda poderão falar da flexibilização das relações: no
lugar da autoridade patriarcal, hoje se valoriza o diálogo e a divisão de poderes entre os membros de uma família.
2) A resposta não está fechada. Os alunos poderão dizerque, apesar das mudanças, sua importância ainda é grande, na medida em que ela continua sendo a base para a formação dos indivíduos. Mas não está descartada a resposta que apontar para uma diminuição da influência da família, que agora divide a responsabilidade de formar cidadãos com a escola e a mídia, por exemplo.
Leitura Complementar (página 18)

Não há resposta fechada. O importante é que os alunos consigam justificar seu ponto de vista. Aqueles que afirmarem que a linguagem é fascista poderão usar como argumento o fato de ela ser algo “imposto”, carregado de valores, que absorvemos sem termos condições
de questionar. Também reforça essa ideia o fato de a linguagem ser o principal instrumento de controle utilizado pelas demais instituições sociais. Mas é possível também discordar disso: os alunos podem lembrar que, embora a linguagem seja algo herdado,
ela está sempre se modificando (exemplo disso são as gírias), o que mostra que o indivíduo pode usá-la de maneira “não programada”. Além disso, não se deve desconsiderar o potencial subversivo da linguagem, que tem, na arte, sua principal manifestação.
Tarefa Mínima (página 23)
1) Não. O Quadro 2 mostra que, em 2000, o número de eleitores é praticamente o mesmo do de eleitoras, o que sugere igualdade numérica entre homens e mulheres no país.
2)De acordo com o Quadro I, as mulheres são consideradas mais honestas, responsáveis, confiáveis, competentes, firmes e capazes do que os homens, quando ocupam cargos públicos.
3)Embora as mulheres não sejam minoria do ponto de vista numérico, elas ainda o são no que diz respeito à capacidade de mobilizar-se socialmente, de fazer valerem suas reivindicações, de exigir o cumprimento dos seus direitos. É claro que isso ainda é resquício de uma sociedade machista, que impediu – e, em muitos casos, ainda impede – as mulheres de ter as mesmas oportunidades do que os homens. Mas o fato é que, do ponto de vista científico, as mulheres são minoria, na medida em que seu poder de pressão social ainda é, injustamente, menor do que o dos homens.
Tarefa Complementar (página 24)
Há várias possibilidades de resposta.
Tarefa Mínima (página 29)
1) O objetivo do romance parece ser o de imortalizar os operários – isto é, a classe dos trabalhadores –, representar com dignidade essa multidão de miseráveis, dando- -lhes a voz que eles não tiveram no século XVIII.
2) Neste trecho, estabelece-se uma curiosa relação de causa e efeito entre os operários submissos (“quem trabalhe”) e a exploração (“os trabalhos”). O normal seria pensar que os trabalhos são a causa de haver trabalhadores, mas o narrador promove uma inversão, de maneira que, para ele, enquanto houver disposição para a exploração haverá quem explore. Assim, a culpa da exploração não seria exatamente dos exploradores, mas dos explorados, que não se revoltam contra sua condição.
Tarefa Complementar (página 30)
1)Não há resposta fechada, mas há pelo menos dois posicionamentos possíveis diante da questão: um a favor da ideia de Weber (desenvolvida na Leitura Complementar) de que a dominação só existe porque os dominados assim o permitem, e outro contra ela. Para argumentar a favor dessa ideia, o aluno poderá lembrar que, assim que os dominados reagem à dominação, ela começa a ruir. Para argumentar contra, o aluno poderá dizer que, em geral, os dominadores detêm o poder econômico e político, o que dificulta muito a luta por liberdade, ainda mais quando a dominação está legalmente instituída, caso da África do Sul durante os anos de apartheid.
2) Novamente a resposta não está fechada e há dois posicionamentos“principais”: a favor da afirmação e contraela. Certamente não faltarão argumentos ao aluno que se posicionar a favor da ideia. Ele poderá lembrar da injusta concentração de renda, da falta de acesso da população mais pobre a serviços básicos, como saúde, educação, transporte, e da dificuldade de se mudar essa situação (o que provaria que a exclusão já foi “incorporada” pela sociedade, embora não seja “oficial”). O aluno que se posicionar contra poderá dizer que justamente
o fato de a exclusão não ser “oficial”, isto é, legitimada por leis, faz toda a diferença porque possibilita a luta das minorias excluídas por seus direitos, sem que tenham que pagar por isso com a própria vida.
Tarefa Mínima (página 35)
1) Não. Para Rousseau, a ideia de propriedade “não se formou repentinamente no espírito humano”, pois se originou “de muitas ideias anteriores que só poderiam ter nascido sucessivamente”.
2) Uma avaliação negativa, uma vez que as pessoas são consideradas “suficientemente simples” para acreditar que alguém tinha o direito de cercar um terreno e dizer “isto é meu”. Para Rousseau, não ter aceitado essa nova situação nos teria poupado de inúmeros “crimes, guerras,
assassínios, misérias e horrores”.
Tarefa Complementar(página 36)

Não há resposta fechada.

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